Os ataques cibernéticos são uma ameaça crescente às empresas, exigindo não apenas soluções tecnológicas, mas também uma abordagem jurídica robusta. Vazamentos de dados, por exemplo, podem gerar penalidades severas previstas na LGPD, além de comprometer a reputação da empresa. Nesse contexto, é essencial que o jurídico participe da implementação de contratos com fornecedores de TI e políticas internas de compliance digital, garantindo que responsabilidades estejam bem definidas.
Outro ponto crítico é a preparação para incidentes. Um plano jurídico de resposta a ataques cibernéticos pode mitigar os impactos ao prever ações rápidas, como notificações obrigatórias às autoridades, comunicação com titulares de dados e estratégias de contenção de danos. A falta dessa estrutura pode agravar a responsabilidade da empresa e comprometer sua imagem perante o mercado.
Investir em uma governança digital integrada ao jurídico é mais do que uma medida de proteção: é uma estratégia para garantir a continuidade do negócio e a confiança de clientes e parceiros, além de assegurar conformidade com regulamentações. A segurança da informação, alinhada ao direito empresarial, é indispensável na era digital.