Startups, por natureza, operam em ambientes dinâmicos e de alto risco, onde uma estrutura jurídica robusta é crucial para sustentar o crescimento e evitar passivos legais. Uma governança eficiente em startups envolve a definição de acordos de sócios bem detalhados, incluindo cláusulas de vesting, drag along, tag along e mecanismos de proteção contra diluição, fundamentais para alinhar interesses e atrair investidores.
Outro aspecto relevante é a formalização adequada de contratos com colaboradores e prestadores de serviço, especialmente considerando a alta incidência de modelos de trabalho híbrido e remoto. A falta de regularização pode gerar passivos trabalhistas significativos, comprometendo a saúde financeira da empresa.
No campo tributário, startups precisam estar atentas à escolha do regime fiscal mais adequado, além de garantir o cumprimento de obrigações acessórias específicas, como retenções de impostos em contratos com fornecedores. A ausência de planejamento tributário pode impactar diretamente a rentabilidade e o caixa.
Por fim, a conformidade com marcos regulatórios específicos, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é essencial, já que a coleta e uso de dados são práticas comuns em startups. Estar em conformidade não apenas reduz riscos de multas, mas também fortalece a confiança de clientes e parceiros.